O Estudo ontem divulgado pela OCDE acerca do futuro daqueles que por baixo do chapéu do sistema de segurança social julgavam estar é assustador.
O cenário de hoje, ou seja de salários baixos, deixa no horizonte, daqui a pouco mais de 20 anos reformas a metade do salário, ou pelos números certos da OCDE a 54% do último salário. Vejamos então o país daqui a 20 anos, altura em que os bafejados pelo Estado Social já serão poucos, neste país da Esquerda Socrática, assim como numa boa parte da Europa, teremos pessoas que trabalharam mais de 40 anos algumas delas a puderem viver a metade das possibilidades económicas que tinham antes, os outros da geração seguinte presos ao passa recibo verde e do emprego do direito zero. É assim que alguém julga caminhar para o aumento da qualidade de vida? Duvido, a erosão do Estado Social pode ter este triste desfecho, resta perguntar também com uma população que na grande maioria pode vir a ser muito mais pobre em proporção com o que hoje é ou o que foi no passado, deixa assim de puder consumir e no fundo viver tão bem como desejaria e daqui importa saber onde os mesmos que arquitectaram tudo isto esperam que venha crescimento económico e desenvolvimento? Sim de onde numa sociedade como esta pode brotar algum desenvolvimento?
Mas deliciosa é ainda resposta que o Secretário de Estado, um dos fazedores da reforma da Segurança Social deu ontem ao Estudo da OCDE quando firmou que cada um tem sempre a opção de um sistema de complementos de reforma dentro da própria social ou no privado. Apliquemos então a teoria do nosso Secretário de Estado e tomemos por base um salário líquido de 600 euros, bem dentro da média da massa salarial portuguesa. Ora um casal com dois salários deste valor e dois filhos menores estudantes, entre todo o cardápio de despesas normais era bom que alguém pudesse explicar que engenharia doméstica poderia ser essa que deixasse margem de poupança para um PPR que seja.
Seria uma loucura pensar nestes valores de reformas daqui a duas décadas, e até lá ainda acredito que alguém acordará para aquele que seria um gravíssimo empobrecimento colectivo, de um Estado Social que às vezes parece querer demitir-se de todos, dos mais velhos e dos mais novos. reformar a Segurança foi e é imporante, decisivo mesmo, mas uma reforma que não pense só para o amanhã mas que reflicta verdadeiramente nas próximas décadas.
O cenário de hoje, ou seja de salários baixos, deixa no horizonte, daqui a pouco mais de 20 anos reformas a metade do salário, ou pelos números certos da OCDE a 54% do último salário. Vejamos então o país daqui a 20 anos, altura em que os bafejados pelo Estado Social já serão poucos, neste país da Esquerda Socrática, assim como numa boa parte da Europa, teremos pessoas que trabalharam mais de 40 anos algumas delas a puderem viver a metade das possibilidades económicas que tinham antes, os outros da geração seguinte presos ao passa recibo verde e do emprego do direito zero. É assim que alguém julga caminhar para o aumento da qualidade de vida? Duvido, a erosão do Estado Social pode ter este triste desfecho, resta perguntar também com uma população que na grande maioria pode vir a ser muito mais pobre em proporção com o que hoje é ou o que foi no passado, deixa assim de puder consumir e no fundo viver tão bem como desejaria e daqui importa saber onde os mesmos que arquitectaram tudo isto esperam que venha crescimento económico e desenvolvimento? Sim de onde numa sociedade como esta pode brotar algum desenvolvimento?
Mas deliciosa é ainda resposta que o Secretário de Estado, um dos fazedores da reforma da Segurança Social deu ontem ao Estudo da OCDE quando firmou que cada um tem sempre a opção de um sistema de complementos de reforma dentro da própria social ou no privado. Apliquemos então a teoria do nosso Secretário de Estado e tomemos por base um salário líquido de 600 euros, bem dentro da média da massa salarial portuguesa. Ora um casal com dois salários deste valor e dois filhos menores estudantes, entre todo o cardápio de despesas normais era bom que alguém pudesse explicar que engenharia doméstica poderia ser essa que deixasse margem de poupança para um PPR que seja.
Seria uma loucura pensar nestes valores de reformas daqui a duas décadas, e até lá ainda acredito que alguém acordará para aquele que seria um gravíssimo empobrecimento colectivo, de um Estado Social que às vezes parece querer demitir-se de todos, dos mais velhos e dos mais novos. reformar a Segurança foi e é imporante, decisivo mesmo, mas uma reforma que não pense só para o amanhã mas que reflicta verdadeiramente nas próximas décadas.