Desde já declaração de princípios, não parti para Marte, onde decerto que não há crise financeira, nem me evaporei da superfície terrestre, a ausência de mais de um mês do Terra de Ninguém chega finalmente ao fim. Lendo os posts que há aqui há um m mês deixei fico com aquela sensação que muitas surpresas nos estavam reservada para o final do ano deixou um mês de Novembro e de Dezembro cheio de acontecimentos por onde espremer.
Há um mês Obama era eleito, entretanto a euforia passou, a equipa está formada e esperando estamos, enquanto assistimos ao epitáfio de Bush em forma de sapatadas em versão de belos arremessos.
A crise que se adivinhava há um mês tornou-se o nevoeiro não só do próximo ano, mas de um horizonte indefinido, numa bruma económica muito de difícil de entender quando acabar. Em um mês os planos de salvamento económico reproduziram-se a uma velocidade estonteante, as companhias de alarme do Estado Salvador tocaram. Indústria automóvel estagnada, empresas sem empréstimos, bancos que empréstimos pedem, mas empréstimos não dão, tornando o investimento económico estagnado. O horizonte para 2009 promete consumo inexistente, ajudado pelo aumento do desemprego, investimento não pode haver, as empresas não têm liquidez para o fazer e os bancos tentam somente tapar as perdas colossais dos últimos tempos. Sem consumo, sem capacidade de aumentar exportações sem investimento privado a actividade económica não tem por onde crescer, restando o investimento público, deixando a dúvida se a longo prazo alguns efeitos dele podem surgir, ou se apenas conseguem aguentar o barco nos tempos mais próximos.
Em um mês a recessão instalou-se, Sócrates tornou-se repentinamente de esquerda, Augusto Santos Silva, o nosso Ministro do “Jornalismo de sargenta “ até já cita Marx na televisão (deve ter andado a tirar o pó dos livros). Num mês o mundo deu uma cambalhota, os que antes não tinham ideologia passaram a ter, o Estado tornou-se o melhor amigo de muitos Simplesmente a cambalhota!
Há um mês Obama era eleito, entretanto a euforia passou, a equipa está formada e esperando estamos, enquanto assistimos ao epitáfio de Bush em forma de sapatadas em versão de belos arremessos.
A crise que se adivinhava há um mês tornou-se o nevoeiro não só do próximo ano, mas de um horizonte indefinido, numa bruma económica muito de difícil de entender quando acabar. Em um mês os planos de salvamento económico reproduziram-se a uma velocidade estonteante, as companhias de alarme do Estado Salvador tocaram. Indústria automóvel estagnada, empresas sem empréstimos, bancos que empréstimos pedem, mas empréstimos não dão, tornando o investimento económico estagnado. O horizonte para 2009 promete consumo inexistente, ajudado pelo aumento do desemprego, investimento não pode haver, as empresas não têm liquidez para o fazer e os bancos tentam somente tapar as perdas colossais dos últimos tempos. Sem consumo, sem capacidade de aumentar exportações sem investimento privado a actividade económica não tem por onde crescer, restando o investimento público, deixando a dúvida se a longo prazo alguns efeitos dele podem surgir, ou se apenas conseguem aguentar o barco nos tempos mais próximos.
Em um mês a recessão instalou-se, Sócrates tornou-se repentinamente de esquerda, Augusto Santos Silva, o nosso Ministro do “Jornalismo de sargenta “ até já cita Marx na televisão (deve ter andado a tirar o pó dos livros). Num mês o mundo deu uma cambalhota, os que antes não tinham ideologia passaram a ter, o Estado tornou-se o melhor amigo de muitos Simplesmente a cambalhota!
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