A ausência foi longa, ao voltar a escrever para o blog senti que já não fazia isto há tempo demasiado, desaprendi, destreinei do hábito quotidiano das teclas, das palavras e dos textos. A vida universitária, apesar de muito apreciada, rouba-nos tempo para os prazeres de outrora que foram renegados e, algumas vezes, estupidamente esquecidos. O Terra de Ninguém é um destes prazeres que foi deixado à sua sorte e destino por uns largos meses, minha tão e confessa culpa! Neste tempo todo houveram eleições sobre as quais não escrevi uma linha (as primeiras em que votei com toda a inocência democrática do momento), enquanto todos vociferavam pela mudança de Sócrates ou pela Ferreira Leite cheia de Red Bull político nas veias, o Irão agitou-se, Obama consolidou-se, um avião caiu, um ícone pop morreu, o BPP tornou-se um moribundo cadáver, uns tantos feriados e dias santos passaram. Em quatro meses umas tantas cambalhotas para a frente e para trás são dadas sem que as possamos acompanhar ou escrever um mísero parágrafo sobre elas.
Sem promessas que não se possa cumprir, mas fica pelo menos o desejo de trazer, de novo, a vida a este canto da blogosfera!
Sem promessas que não se possa cumprir, mas fica pelo menos o desejo de trazer, de novo, a vida a este canto da blogosfera!
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