Já sabemos e já estamos deparados com os primeiros sopros de campanha de 2009, um ano recheado de eleições. Mas em época de tão animado fluxo de sufrágios que esperamos nós da avalanche de votos que aí vem? que queremos nós filhos deste fadista país em ano eleitoral?
Relembremos as últimas eleições legislativas, um Santana que dizia adeus e o emergir do animal feroz Sócrates, electrizado pelo choque tecnológico, de ar empreendedor dado pelas Novas Fronteiras que revelaram, entre outros, Manuel Pinho (mal sabíamos que surpresas nos revelaria Pinho ). Era o Sócrates que diz que não aumentaria um imposto, pois não seria assim que se combateria o défice mas sim pelo reanimar da actividade económica, era o Sócrates do Referendo ao Tratado Constitucional Europeu, em suma o Sócrates das esperanças depois do país abandonado por Barroso e entregue a Santana. Soam a longínquos estes tempos não soam? Mas não são, passaram meros 4 anos, hoje as promessas dos impostos que não subiriam esfumaram-se, chegamos com uma economia de rastos a 2009, um país mas afundado na sua pobreza crónica, um Estado que não se reformou, um sistema de apoio e serviços sociais que não melhorou, a sustentabilidade da Segurança Social conseguida, resta saber daqui a alguns anos a que troco de quebra nas reformas e pensões. Quatro anos depois da ilusão que poderemos pedir agora? Sócrates apresenta uma moção que julga que com os casamentos gay chama alguma esquerda de novo ao PS, sendo um tema essencial e que podia estar há meses resolvido, não fosse a hipocrisia desacarada e cheia de lata do próprio primeiro-ministro. A verdade é que a esquerda à esquerda de Sócrates, que é muita e parece cada vez mais, não esquece ou dificilmente esquecerá até às legislativas a barafunda na Educação, o fecho de serviços de Saúde as reformas de um Sócrates autoritário.
4 anos depois que confiança podemos ter no programa que Sócrates levará agora a legislativas? Depois de 4 anos em que tudo o que era caminho em 2005 parece ter-se esfumado. Em tempos de crise em que o horizonte é nublado será mais interessante que nunca saber que cambalhotas darão as campanhas de Sócrates e Ferreira Leite para arranjaram as promessas da praxe, numas eleições que ocorrem em tempos que em tudo fogem aquilo que é da praxe, em aperto financeiro, em restrição económica que poderá Sócrates, o homem dos últimos 4 anos trazer a um país por ele próprio desalentado? Que poderá trazer Ferreira Leite, alguém que há mais de 20 anos gravita em torno do poder? Um e outro são gastos, vazios, ideologicamente ocos, em tempos em que ideias definidas eram mais precisas que nunca. Pelo meio um bloco que cresce e se consolida, e um Portas a espreitar ao Centro, com uma oposição aguerrida, mas que passadas eleições não se coibirá, decerto, a dar a mão parlamentar ao PS.
E entre jogos e campanhas eleitorais de governo central, eleições europeias, e autarquias, que querem os Portugueses? Chegámos ao fundo do desalento, da falta de acreditar em palavras e rumos infinitamente prometidos e que não sabemos mais onde nos levará, depois de dez anos de crise interna somos brindados com a crise internacional, nós e todos o mundo. É politicamente correcto ser-se optimista, mas a época convida mais a um pessimismo politicamente incorrecto de um país que encravou sem data marcada para arrancar de novo.
Relembremos as últimas eleições legislativas, um Santana que dizia adeus e o emergir do animal feroz Sócrates, electrizado pelo choque tecnológico, de ar empreendedor dado pelas Novas Fronteiras que revelaram, entre outros, Manuel Pinho (mal sabíamos que surpresas nos revelaria Pinho ). Era o Sócrates que diz que não aumentaria um imposto, pois não seria assim que se combateria o défice mas sim pelo reanimar da actividade económica, era o Sócrates do Referendo ao Tratado Constitucional Europeu, em suma o Sócrates das esperanças depois do país abandonado por Barroso e entregue a Santana. Soam a longínquos estes tempos não soam? Mas não são, passaram meros 4 anos, hoje as promessas dos impostos que não subiriam esfumaram-se, chegamos com uma economia de rastos a 2009, um país mas afundado na sua pobreza crónica, um Estado que não se reformou, um sistema de apoio e serviços sociais que não melhorou, a sustentabilidade da Segurança Social conseguida, resta saber daqui a alguns anos a que troco de quebra nas reformas e pensões. Quatro anos depois da ilusão que poderemos pedir agora? Sócrates apresenta uma moção que julga que com os casamentos gay chama alguma esquerda de novo ao PS, sendo um tema essencial e que podia estar há meses resolvido, não fosse a hipocrisia desacarada e cheia de lata do próprio primeiro-ministro. A verdade é que a esquerda à esquerda de Sócrates, que é muita e parece cada vez mais, não esquece ou dificilmente esquecerá até às legislativas a barafunda na Educação, o fecho de serviços de Saúde as reformas de um Sócrates autoritário.
4 anos depois que confiança podemos ter no programa que Sócrates levará agora a legislativas? Depois de 4 anos em que tudo o que era caminho em 2005 parece ter-se esfumado. Em tempos de crise em que o horizonte é nublado será mais interessante que nunca saber que cambalhotas darão as campanhas de Sócrates e Ferreira Leite para arranjaram as promessas da praxe, numas eleições que ocorrem em tempos que em tudo fogem aquilo que é da praxe, em aperto financeiro, em restrição económica que poderá Sócrates, o homem dos últimos 4 anos trazer a um país por ele próprio desalentado? Que poderá trazer Ferreira Leite, alguém que há mais de 20 anos gravita em torno do poder? Um e outro são gastos, vazios, ideologicamente ocos, em tempos em que ideias definidas eram mais precisas que nunca. Pelo meio um bloco que cresce e se consolida, e um Portas a espreitar ao Centro, com uma oposição aguerrida, mas que passadas eleições não se coibirá, decerto, a dar a mão parlamentar ao PS.
E entre jogos e campanhas eleitorais de governo central, eleições europeias, e autarquias, que querem os Portugueses? Chegámos ao fundo do desalento, da falta de acreditar em palavras e rumos infinitamente prometidos e que não sabemos mais onde nos levará, depois de dez anos de crise interna somos brindados com a crise internacional, nós e todos o mundo. É politicamente correcto ser-se optimista, mas a época convida mais a um pessimismo politicamente incorrecto de um país que encravou sem data marcada para arrancar de novo.
PS: É um texto com muitas perguntas, eu sei, fruto da estação, que este ano deu mais perguntas que respostas ao que aí vem.
1 comentário:
Parafraseando a canção "queremos paz, pão, liberdade e acrescento vermo-nos livres da bicha da educação
O anónimo volta a atacar
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