A sillygate afinal não se ficou só pela silly season com a notícia publicada pelo DN. E comecemos por aqui. O que equipa editorial do DN fez é a todos os títulos, seja quais for as responsabilidades que o próprio Público (e de certo também são muitas), uma absoluta vergonha, é incompreensível como um jornal tem o desplante de revelar as fontes de outro jornal através de um e-mail interno de outra publicação, sendo este um dos mais incríveis casos de desrespeito entre jornalistas dos últimos largos anos.
Cavaco está no memento mais incrivelmente ridículo do seu mandato, depois dos vetos de Verão, incluindo a lei das uniões de facto como essa maravilhosa desculpa “do tempo oportuno”, ou seja o tipo de argumento que os conservadores usam sempre quando não querem discutir um qualquer assunto que mexa com valores e costumes. Mas o caso que promete marcar a recta final do mandato do presidente é este que mostra o ponto mais baixo das relações com Sócrates, num caso que flutua entre o delírio e a mais surpreendente metáfora da forma como o próprio Cavaco se vê a si e à sua presidência.
Em primeiro lugar manda um assessor seu contactar um jornalista para estampar uma notícia num jornal. Houve tempos em que o presidente disse que não lia jornais, agora parece ter saltado para o outro extremo, sendo que cria notícias para as próprias publicações que ele dizia não ler.
Mas isto mostra a total incompreensão do que é o cargo de presidente da República, se de facto haviam estas suspeições em Belém e se o objectivo passava por não interferir na vida partidária, ainda para mais num momento destes, Cavaco tem as tais audiências às 5ºs feiras para tratar de tudo o que acha que tem a tratar com o primeiro-ministro e não criando notícias, suspeições, um bruaá no ar envolvendo-o a ele, a São-Bento e as serviços de informações.
A cereja deste muito recheado bolo-rei que o próprio presidente criou são as declarações que proferiu afirmando que depois das eleições quer ser informado sobre matérias de segurança e dizendo a uma jornalista que não é ingénuo. É possível ter estado pior? Dificilmente, Cavaco em Agosto espera dez dias para comentar alguma coisa sobre a notícia do Público, naquilo que foi uma frase que nada retirou às suspeições existentes, passa um mês e Cavaco acrescenta esta pérola a uma novela que nem Moniz nem Moura Guedes teriam tanta imaginação para escrever.
Uma enorme colherada na campanha dada pelo presidente mais toda a sua trupe de maravilhosos assessores, que gostam de frequentar pacatos cafés da avenida de Roma e que entre um golo no café e uma trinca no pastel de nata passam dossiers sobre assessores de Sócrates, a prova que na Casa Civil se andam fazer vastas biografias sobre muitas personagens.
Sócrates joga à defesa com as suspeições que parecem pairar e que sempre pensei de ridículas não percebendo agora se de facto existem, o que, nesse caso, seria um auge da estupidez de São Bento, ou não passam de fantasia e aí estamos perante o auge do delírio de Cavaco.
É com casos como este, tratados com esta ligeireza, como se de um romance de intriga barato se tratasse, que Portugal não consegue levar a sério aquilo que em qualquer lugar seria dos mais graves casos que alguma vez poderiam acontecer.
Cavaco está no memento mais incrivelmente ridículo do seu mandato, depois dos vetos de Verão, incluindo a lei das uniões de facto como essa maravilhosa desculpa “do tempo oportuno”, ou seja o tipo de argumento que os conservadores usam sempre quando não querem discutir um qualquer assunto que mexa com valores e costumes. Mas o caso que promete marcar a recta final do mandato do presidente é este que mostra o ponto mais baixo das relações com Sócrates, num caso que flutua entre o delírio e a mais surpreendente metáfora da forma como o próprio Cavaco se vê a si e à sua presidência.
Em primeiro lugar manda um assessor seu contactar um jornalista para estampar uma notícia num jornal. Houve tempos em que o presidente disse que não lia jornais, agora parece ter saltado para o outro extremo, sendo que cria notícias para as próprias publicações que ele dizia não ler.
Mas isto mostra a total incompreensão do que é o cargo de presidente da República, se de facto haviam estas suspeições em Belém e se o objectivo passava por não interferir na vida partidária, ainda para mais num momento destes, Cavaco tem as tais audiências às 5ºs feiras para tratar de tudo o que acha que tem a tratar com o primeiro-ministro e não criando notícias, suspeições, um bruaá no ar envolvendo-o a ele, a São-Bento e as serviços de informações.
A cereja deste muito recheado bolo-rei que o próprio presidente criou são as declarações que proferiu afirmando que depois das eleições quer ser informado sobre matérias de segurança e dizendo a uma jornalista que não é ingénuo. É possível ter estado pior? Dificilmente, Cavaco em Agosto espera dez dias para comentar alguma coisa sobre a notícia do Público, naquilo que foi uma frase que nada retirou às suspeições existentes, passa um mês e Cavaco acrescenta esta pérola a uma novela que nem Moniz nem Moura Guedes teriam tanta imaginação para escrever.
Uma enorme colherada na campanha dada pelo presidente mais toda a sua trupe de maravilhosos assessores, que gostam de frequentar pacatos cafés da avenida de Roma e que entre um golo no café e uma trinca no pastel de nata passam dossiers sobre assessores de Sócrates, a prova que na Casa Civil se andam fazer vastas biografias sobre muitas personagens.
Sócrates joga à defesa com as suspeições que parecem pairar e que sempre pensei de ridículas não percebendo agora se de facto existem, o que, nesse caso, seria um auge da estupidez de São Bento, ou não passam de fantasia e aí estamos perante o auge do delírio de Cavaco.
É com casos como este, tratados com esta ligeireza, como se de um romance de intriga barato se tratasse, que Portugal não consegue levar a sério aquilo que em qualquer lugar seria dos mais graves casos que alguma vez poderiam acontecer.
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