10 debates como nunca antes se viram, alguns de estar bem acordados ( Sócrates-Louçã, ou Sócrates-Ferreira Leite), outros com pálpebras mais que fechadas num quase ressonar dada a pastelice das duplas como o caso Jerónimo-Ferreira Leite.
Portas portou-se bem naquele estilo que adoptou. Joga em nichos de mercado, especializou-se em pme´s, agricultura, segurança, puxa o ódio social no rendimento mínimo, um subsídio cheio de fraudes, mas também sei que cheio de pessoas que de facto dele precisa. Portas chama a si os mais básicos instintos de repressão social, acabando por estigmatizar, e um político nunca deve ser um estigmatizador, seja de quem for. Portas que gosta de mostrar aquele seu lado de apreciador de grandes estadistas, esquece-se que a maior das qualidades dos homens de Estado é representar todos e naquele jeito populista, que só ele tem, mete tudo no mesmo saco: os que em muito enganam e se especializam na fraude do rendimento mínimo e à sua conta vivem, daqueles muitos pobres, verdadeiramente pobres, que dele precisam. Portas à busca do rancor social, considerando que as frases que ouve em tascas e cafés baratos de uns em relação à pobreza dos outros fazem alguma vez um programa que se alimente de algo mais que os instintos primários de alguns.
Jerónimo já entendeu que debates não é com ele, e passa à frente sem distinção.
E chegamos a Louçã que portou-se à altura menos no debate em que deveria ter sido mais forte, deixando-se levar na táctica de Sócrates que mais não foi do que ouvir os seus assessores e pegar em dois ou três pontos do programa do bloco para picar o adversário, tirando-os do contexto, do todo do programa, na táctica do susto, do afugentar das classes médias do bloco, que aglomerou muito do descontentamento contra o PS dos últimos anos.
Quanto a Ferreira Leite as expectativas eram baixas e baixas se confirmaram, sem a mínima capacidade de articulação de uma ideia que seja minimamente compreensível, mas mais grave do que tudo isso cada vez que saía da sua caixa, do seu programa redutor Ferreira Leite apenas tendia a dizer que não sabia, não havia estudado, não havia pensado no assunto. Pouco, redutor, mísero numa altura em que não se pede que alguém saiba de tudo, mas que entenda um pouco mais do país do que aquilo que está escrito no programa que a própria diz podia ser resumido numa folha A4.
E estes debates, ao contrário de em muitas outras eleições, ao fim da primeira semana de arruadas e festins, podem mesmo ter marcado os resultados das eleições, pelo menos a acreditar nas sondagens que mostram um empate técnico antes da semana de debates e o descolar do PS pós-debates. Falta uma semana.
Portas portou-se bem naquele estilo que adoptou. Joga em nichos de mercado, especializou-se em pme´s, agricultura, segurança, puxa o ódio social no rendimento mínimo, um subsídio cheio de fraudes, mas também sei que cheio de pessoas que de facto dele precisa. Portas chama a si os mais básicos instintos de repressão social, acabando por estigmatizar, e um político nunca deve ser um estigmatizador, seja de quem for. Portas que gosta de mostrar aquele seu lado de apreciador de grandes estadistas, esquece-se que a maior das qualidades dos homens de Estado é representar todos e naquele jeito populista, que só ele tem, mete tudo no mesmo saco: os que em muito enganam e se especializam na fraude do rendimento mínimo e à sua conta vivem, daqueles muitos pobres, verdadeiramente pobres, que dele precisam. Portas à busca do rancor social, considerando que as frases que ouve em tascas e cafés baratos de uns em relação à pobreza dos outros fazem alguma vez um programa que se alimente de algo mais que os instintos primários de alguns.
Jerónimo já entendeu que debates não é com ele, e passa à frente sem distinção.
E chegamos a Louçã que portou-se à altura menos no debate em que deveria ter sido mais forte, deixando-se levar na táctica de Sócrates que mais não foi do que ouvir os seus assessores e pegar em dois ou três pontos do programa do bloco para picar o adversário, tirando-os do contexto, do todo do programa, na táctica do susto, do afugentar das classes médias do bloco, que aglomerou muito do descontentamento contra o PS dos últimos anos.
Quanto a Ferreira Leite as expectativas eram baixas e baixas se confirmaram, sem a mínima capacidade de articulação de uma ideia que seja minimamente compreensível, mas mais grave do que tudo isso cada vez que saía da sua caixa, do seu programa redutor Ferreira Leite apenas tendia a dizer que não sabia, não havia estudado, não havia pensado no assunto. Pouco, redutor, mísero numa altura em que não se pede que alguém saiba de tudo, mas que entenda um pouco mais do país do que aquilo que está escrito no programa que a própria diz podia ser resumido numa folha A4.
E estes debates, ao contrário de em muitas outras eleições, ao fim da primeira semana de arruadas e festins, podem mesmo ter marcado os resultados das eleições, pelo menos a acreditar nas sondagens que mostram um empate técnico antes da semana de debates e o descolar do PS pós-debates. Falta uma semana.
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