quarta-feira, 16 de julho de 2008

Os moralizadores de serviço

Alguém na Direcção Geral da PSP tem um dote para o moralismo barato e para decretar e impor o seu próprio gosto. Parece que a direcção da PSP emitiu um decreto no qual regulamenta a aparência do polícia “condigno” e tal inclui directivas acerca do tamanho de cortes de cabelo, bigodes e patilhas. Ou seja o típico polícia português de bigode está assim ameaçado de extinção. Mas há outros pormenores deveras interessantes no decreto que proíbe também o uso de piercings e tatuagens por parte dos agentes. A justificação para tanta preocupação com a aparência baseia-se na justificação que os polícias e cito “para serem sérios têm de parecer sérios”. Ora esta frase vinda de um organismo do Estado é do mais questionável que pode haver, ou seja para uma entidade pública não são sérios, ou pelo não aparentam, aqueles que usam piercings e tatuagens numa regulação do bom gosto que soa muito mal.
E digo isto sem simpatizar minimamente com tatuagens e com muitos dos piercings que para aí andam, mas este tipo de frases para justificar estes decretos têm muito que se lhe diga.

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