segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sempre a coscuvilhice

Paulo Macedo, o homem que se pode considerar a ele próprio director geral de impostos mais idolatrado de todos os tempos começou no seu tempo uma intensa actividade de leitura de mails. É absolutamente incrível que com base em suspeitas, tenha-se o desaforo de ir ler e-mails de 370 funcionários do departamento. Mesmo com autorização judicial é tão reprovável ler e-mails como violar correspondência, e é pena que tanto os órgãos judicias que permitiram isto e que acabaram por o fazer, como os repensáveis da DGCI, não saibam delinear uma fronteira entre o que é ou não o limite do justificável em torno de suspeitas supostamente criadas.
A DGCI preocupa-se muito com as fugas de informação para a comunicação social e parece que todas a práticas se tornam assim justificáveis. Às vezes um pouco mais de decoro também faz falta!

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