Marcelo ajudou a atirar a primeira pedra e não sei quantos vieram atrás ávidos do tão afamado Bloco central. Nos anos 80 é óbvio que os governos feitos ao centro salvaram o país de se afundar nas dívidas e contas das quais nãos se conseguia livrar, falar hoje do Bloco Central é dizer que muito deste então falhou: que duas forças políticas não conseguiram marcar diferenças e que se foram repetidamente alternando, sem que afinal nada mudasse, mas significa também o falhanço do desenvolvimento do país, e que nos obriga a refugiar eternamente naquela ideia que o que é preciso é a união no centrão para algo conseguirmos.
Para o PS seria largar de vez os votos para a Esquerda, para além que Alegre não seria grande entusiasta da ideia de ver-se a apoiar Leite e Sócrates, os dois em pendant a defendera pátria.
Mas muitos continuam olhar o Bloco Central como um fim em si mesmo, como se magicamente tudo se resolvesse com ele, mesmo que nele nenhuma ideia resida.
A diferença, as marcas que separam partidos e ideias, não são factor algum de atraso, mas este é o país que gosta do respeitinho e da união. As diferenças ideológicas não são o que nos tem feito arrastar na miséria de crescimento, mas a incapacidade de gerar políticas alguma de futuro. Basta olhar para o vizinho do lado PSOE e PP, estão longe, em muito, de ser partidos semelhantes e não é por isso que Espanha não tem crescido.
terça-feira, 24 de junho de 2008
A ilusão de nome Bloco Central
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