Hillary e Obama dividem as vitórias nas primeiras eleições primárias Americanas que se realizarão em Janeiro. Se as sondagens que hoje foram publicadas pela CNN e pelo Washington Post estiverem certas, do lado democrata Obama deverá vencer no Iowa, enquanto Clinton vencerá no New Hampshire. Há dois ou três meses atrás não se pensaria em tão grande aproximação entre os dois favoritos do lado democrata, bastava ver como Hillary vencia indiscutivelmente os excelentes debates CNN You Tube, sempre mais ponderada e com respostas mais coerentes do que poderá ser uma futura presidente. No entanto, não há dúvida, o grande desafio de quem arranca desde cedo com grandes resultados nas sondagens é conseguir manter-se lá em cima até ao momento de contar os votos. Obama tem sabido encurtar a distância face à senhora Clinton e nas últimas semanas o senador do Illinois contou com uma ajuda de peso, a mediática e influente Oprah Winfrey. A nós Europeus pode-nos parecer estranho que uma apresentadora de talk-shows possa ter uma importância tão relevante na decisão política dos americanos, mas a verdade, é que Oprah é de facto uma voz influente, e a campanha de Barack Obama sabe-o e por isso não tem renegado os apoios públicos da estrela televisiva.
A grande estrelinha de Oprah está em si própria e naquilo que ela representa, símbolo do American Dream, Oprah vivia numa típica casa pobre dos negros Americanos dos anos 60. Desses dias até hoje, Winfrey tornou-se bilionária, uma das mulheres mais ricas da América, mas sobretudo ela é verdadeiramente o que podemos chamar de opinion maker. Nos seus talk-shows diários Oprah construiu um programa totalemente transversal, tão depressa fala das suas prendas de Natal favoritas como da melhor forma de ajudar os Americanos a livrarem-se de dívidas; tão depressa recebe Al Gore ou muitas outras personalidades facilmente apelidadas de “esquerdistas”como organiza um debate com Bill O'Reilly, o mais irritante direitista dos jornalistas da Fox News. Sendo transversal no seu programa Oprah consegue ser transversal na própria sociedade Americana, é respeitada e ouvida quer pela família rural quer pela família urbana, colhe amigos entre democratas e republicanos, o seu estatuto de estrela deixa-a perto da intelectualidade da América, até o escritor Cormac Mccarthy que não é propriamente fã de dar entrevistas já foi ao seu programa.
Até mesmo a alguns Europeus com aquele sentido aguçado de anti-americanismo terão dificuldade em atacá-la, Oprah é fenómeno até em Portugal, a exemplo disso há poucos meses num inquérito feito na minha turma sobre quais as personalidades que mais admirávamos, três alunas rapidamente enunciaram o nome de Oprah.
Barack sabe o capital deste apoio e não se cansará de o usar, sobretudo junto da comunidade negra onde, até há bem pouco tempo, a Sra. Clinton tinha maior popularidade do que o homem que pode vir a tornar-se no primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
A grande estrelinha de Oprah está em si própria e naquilo que ela representa, símbolo do American Dream, Oprah vivia numa típica casa pobre dos negros Americanos dos anos 60. Desses dias até hoje, Winfrey tornou-se bilionária, uma das mulheres mais ricas da América, mas sobretudo ela é verdadeiramente o que podemos chamar de opinion maker. Nos seus talk-shows diários Oprah construiu um programa totalemente transversal, tão depressa fala das suas prendas de Natal favoritas como da melhor forma de ajudar os Americanos a livrarem-se de dívidas; tão depressa recebe Al Gore ou muitas outras personalidades facilmente apelidadas de “esquerdistas”como organiza um debate com Bill O'Reilly, o mais irritante direitista dos jornalistas da Fox News. Sendo transversal no seu programa Oprah consegue ser transversal na própria sociedade Americana, é respeitada e ouvida quer pela família rural quer pela família urbana, colhe amigos entre democratas e republicanos, o seu estatuto de estrela deixa-a perto da intelectualidade da América, até o escritor Cormac Mccarthy que não é propriamente fã de dar entrevistas já foi ao seu programa.
Até mesmo a alguns Europeus com aquele sentido aguçado de anti-americanismo terão dificuldade em atacá-la, Oprah é fenómeno até em Portugal, a exemplo disso há poucos meses num inquérito feito na minha turma sobre quais as personalidades que mais admirávamos, três alunas rapidamente enunciaram o nome de Oprah.
Barack sabe o capital deste apoio e não se cansará de o usar, sobretudo junto da comunidade negra onde, até há bem pouco tempo, a Sra. Clinton tinha maior popularidade do que o homem que pode vir a tornar-se no primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
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