Ao ver a entrevista a Pacheco Pereira e António Barreto, ouvi deste último a expressão perfeita para qualificar os cartazes de gosto duvidoso que nas últimas semanas invadiram Lisboa. Os pseudo-modernos cartazes que arranjaram para promover a tal marca Portugal não passam disso mesmo: “De uma saloiice medonha”. De facto as mentes brilhantes que imaginaram esta campanha julgaram verdadeiramente que misturar umas caras conhecidas como o Mourinho e o Ronaldo com umas caras que só os Portugueses sabem quem são, como a Vanessa Fernandes, juntar o trabalho de um qualquer fotógrafo Inglês e adicionar um slogan foleiro que dá por: “Portugal: Europe’s West Coast” seriam os condimentos perfeitos para criar uma campanha com algum impacto. Impacto a campanha até poderá ter, mas confesso que o impacto em mim não podia ser pior, ainda para mais quando a primeira vez que vi esta suposta publicidade, tratavam-se de uns cartazes gigantescos que neste momento cobrem o Teatro D. Maria II, no Lisboeta Rossio, um monumento nacional que não merecia parte da fachada tapada com este tipo de idiotices.
De facto estamos a ficar especialistas neste tipo de campanhas. Os criativos que imaginaram esta visão do Portugal do Ronaldo, do Mourinho e companhia, são os mesmos ou parecidos com aqueles que já tinham achado muito para frente inglesar o nome do agora rebaptizado allgarve. No fundo este é o modernismo à Sócrates, o modernismo provinciano onde se acha que só por os alunos terem uns computadores nas mãos o insucesso escolar acaba, o modernismo que acha que dizer aos sete ventos que Portugal vai ser o novo líder tecnológico do que quer que seja muda os problemas reais de hoje. Mas como António Barreto diz, são precisamente as cabecinhas que inventam estas campanhas que tratam da imagem do primeiro-ministro, que lhe moldam o ar supostamente firme e decidido, que para entrevista ao El País lhe forneceram aquele ar enternecedor de primeiro-ministro atento, de homem dado a grandes causas. São estas cabecinhas, que como é dito na entrevista, vão ter um ano de 2008 em grande e cheio de trabalho. Profissionais do promover a mensagem que deve ser passada para o povo, para que o mesmo povo em 2009, ano de eleições autárquicas, legislativas e europeias, não se esqueça em quem deve votar.
De facto estamos a ficar especialistas neste tipo de campanhas. Os criativos que imaginaram esta visão do Portugal do Ronaldo, do Mourinho e companhia, são os mesmos ou parecidos com aqueles que já tinham achado muito para frente inglesar o nome do agora rebaptizado allgarve. No fundo este é o modernismo à Sócrates, o modernismo provinciano onde se acha que só por os alunos terem uns computadores nas mãos o insucesso escolar acaba, o modernismo que acha que dizer aos sete ventos que Portugal vai ser o novo líder tecnológico do que quer que seja muda os problemas reais de hoje. Mas como António Barreto diz, são precisamente as cabecinhas que inventam estas campanhas que tratam da imagem do primeiro-ministro, que lhe moldam o ar supostamente firme e decidido, que para entrevista ao El País lhe forneceram aquele ar enternecedor de primeiro-ministro atento, de homem dado a grandes causas. São estas cabecinhas, que como é dito na entrevista, vão ter um ano de 2008 em grande e cheio de trabalho. Profissionais do promover a mensagem que deve ser passada para o povo, para que o mesmo povo em 2009, ano de eleições autárquicas, legislativas e europeias, não se esqueça em quem deve votar.
1 comentário:
Não li a última edição do Expresso mas concordo contigo.
Eu diria…
PAROLICE MEDONHA!!!!!!!
Continua atento pois para mi é mais fácil ler os teus comentários….
Abraço
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