Os Impostos Municipais têm sempre aquele dom de irem aumentando sem se dar verdadeiramente por isso, para não falar, de casos como os que aparecem mês após mês nas contas da água, recheadas de múltiplas taxas que aumentam e variam ao gosto das autarquias e empresas municipais.
O chocante em muitas autarquias é o desperdício, desde logo Lisboa que tem um interessante património de casas e casinhas para os mais variados amigos e conhecidos distribuídas sem critério nem razão alguma, revoltante para uma câmara que cobra impostos altíssimos e que tem a cidade no estado miserável que se vê . Todos sabemos que tal não acontecerá, mas seria bom que verdadeiramente se apurassem responsabilidades sobre quem e em que moldes atribuiu estas casas, gastando descaradamente o dinheiro de uma autarquia que está na bancarrota.
As autarquias têm um papel social importante, mas continuam por baixo da mesa a fazer as suas negociatas muito obscuras, como esta que agora foi revelada em Lisboa, e alimentam sem fim as suas obras de fachada tornando-se sorvedouros de dinheiro que mal se conseguem estancar.