A Lehman Brothers faliu, a AIG caminha para o precipício e de novo um banco no Reino Unido prepara-se para ser salvo por outra instituição financeira e assim não se afundar por completo, a isto ainda podemos juntar as duas instituições de investimento imobiliário que a reserva federal americana foi agarrar a semana passada para não caírem na bancarrota. Teixeira dos Santos julgava que a crise financeira tinha passado (esperemos que não fosse nessa base que fez o orçamento de Estado para 2009), mas a verdade é que para os mais crentes que o furacão financeiro já tinha passado parece terem-se enganado e Greenspan avisou há dias, numa entrevista, que a turbulência nos mercados está para ficar.
Mas que significa exactamente o que estamos a viver? Talvez esta é a pergunta mais interessante a fazer, mas ao mesmo talvez aquela para a qual a resposta será mais impossível.
Assistimos desde aqueles que acreditam que estamos numa normal reorganização dos mercados, num ciclo económico que muda, mas a estes apetecerá desafiar como é que um mercado (supostamente responsável) cai na circunstancia de há um ano estar enrolado num caos tal que expõe casos como as hipotecas irrecuperáveis que se espalharam por toda a América.
Por outro lado temos a versão de que esta é a ponta do fim do capitalismo. O último ano mais que provou que o Estado é tudo menos dispensável e que todos se lembram da sua existência como no caso do Northen Rock, apanhado por uma nacionalização que o salvou, mas podemos pensar que tudo isto de facto mostra a enorme fragilidade dos mercados financeiros que criámos, mas não podemos manter a visão que o capitalismo é um exclusivo do ocidente. China, Índia ou Rússia parecem estar a viver tudo menos o afundar do capitalismo, pelo contrário.
No meio de tudo seria bem interessante saber quanto é que a reserva federal ou os bancos centrais já injectaram de emergência nos últimos meses nos mercados internacionais, mais que tudo o resto, esse valor talvez seja o reflexo do momento que vivemos.
Mas que significa exactamente o que estamos a viver? Talvez esta é a pergunta mais interessante a fazer, mas ao mesmo talvez aquela para a qual a resposta será mais impossível.
Assistimos desde aqueles que acreditam que estamos numa normal reorganização dos mercados, num ciclo económico que muda, mas a estes apetecerá desafiar como é que um mercado (supostamente responsável) cai na circunstancia de há um ano estar enrolado num caos tal que expõe casos como as hipotecas irrecuperáveis que se espalharam por toda a América.
Por outro lado temos a versão de que esta é a ponta do fim do capitalismo. O último ano mais que provou que o Estado é tudo menos dispensável e que todos se lembram da sua existência como no caso do Northen Rock, apanhado por uma nacionalização que o salvou, mas podemos pensar que tudo isto de facto mostra a enorme fragilidade dos mercados financeiros que criámos, mas não podemos manter a visão que o capitalismo é um exclusivo do ocidente. China, Índia ou Rússia parecem estar a viver tudo menos o afundar do capitalismo, pelo contrário.
No meio de tudo seria bem interessante saber quanto é que a reserva federal ou os bancos centrais já injectaram de emergência nos últimos meses nos mercados internacionais, mais que tudo o resto, esse valor talvez seja o reflexo do momento que vivemos.
Sem comentários:
Enviar um comentário