A Câmara dos Representantes vetou o plano de Bush para salvar os mercados financeiros. A crise chegou no momento em que táctica política e descontrolo de mercados vão se digladiando num braço de ferro que nos deixa sem saber o que é que terça feira de amanhã nos pode fazer esperar para os mercados internacionais.
A proposta de Bush custaria, e muito, aos contribuintes, mas a verdade é que para aguentar o mercado seria difícil encontrar uma proposta muito diferente daquela que foi apresentada. Mas salvar mercados apresenta uma factura de 700 mil milhões de dólares, um valor que os Americanos sabem que lhes sairá no bolso e que muitos não estão dispostos a ceder em nome de empresas e instituições irresponsáveis que se afundaram e navegam agora nos seus próprios erros. As sondagens têm mostrado uma opinião pública americanada muito pouco aberta a abrir os cordões à bolsa para socorrer wall street, e em ano de eleições cada membro do Capitólio joga a sua própria agenda política e tenta assegurar a eleição em Novembro.
Mas estes calendários são muito pouco coniventes para um mercado que borbulha por uma resolução, a não aprovação hoje deste pacote faz-nos pensar quanto custará uma não resposta aos mercados, e que custo tal acarretará a longo prazo. Os americanos estão pouco dispostos a sustentar a desregulação bolsista, e em termos teóricos com razão, mas torna ainda mais imprevisível tudo o que acontecerá se o Estado acabar por não intervir no mercado.
Depois temos a Europa, que começa a ser confrontada com instituições financeiras que mostram as suas brechas, com o início de privatizações parciais como no Fortis, contudo a Europa ainda não se consciencializou que o momento que está a chegar pode ser verdadeiramente difícil, em especial para mercados como o espanhol que se alimentaram da construção e da concessão de crédito nos últimos anos.
Entre o desespero e o desnorte do dia de hoje ainda esperamos pela solução que ninguém sabe bem qual será.
A proposta de Bush custaria, e muito, aos contribuintes, mas a verdade é que para aguentar o mercado seria difícil encontrar uma proposta muito diferente daquela que foi apresentada. Mas salvar mercados apresenta uma factura de 700 mil milhões de dólares, um valor que os Americanos sabem que lhes sairá no bolso e que muitos não estão dispostos a ceder em nome de empresas e instituições irresponsáveis que se afundaram e navegam agora nos seus próprios erros. As sondagens têm mostrado uma opinião pública americanada muito pouco aberta a abrir os cordões à bolsa para socorrer wall street, e em ano de eleições cada membro do Capitólio joga a sua própria agenda política e tenta assegurar a eleição em Novembro.
Mas estes calendários são muito pouco coniventes para um mercado que borbulha por uma resolução, a não aprovação hoje deste pacote faz-nos pensar quanto custará uma não resposta aos mercados, e que custo tal acarretará a longo prazo. Os americanos estão pouco dispostos a sustentar a desregulação bolsista, e em termos teóricos com razão, mas torna ainda mais imprevisível tudo o que acontecerá se o Estado acabar por não intervir no mercado.
Depois temos a Europa, que começa a ser confrontada com instituições financeiras que mostram as suas brechas, com o início de privatizações parciais como no Fortis, contudo a Europa ainda não se consciencializou que o momento que está a chegar pode ser verdadeiramente difícil, em especial para mercados como o espanhol que se alimentaram da construção e da concessão de crédito nos últimos anos.
Entre o desespero e o desnorte do dia de hoje ainda esperamos pela solução que ninguém sabe bem qual será.
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