Os Estados Unidos sempre viveram campanhas eleitorais em que mais do que eleger um Presidente e uma Vice Presidente elege-se a família que a eles vem atrelado. Vai-se ao fundo conhecer os candidatos, como educam os filhos, que música ouvem ou que põe nas torradas ao pequeno-almoço. É a política Americana e tanto Obama como McCain não podiam nem têm escondido o seu passado, a sua história, ou a sua família.
Numa campanha presidencial Americana, e talvez infelizmente, vida privada e vida política, não têm fronteiras entre si, são um só diluindo-se no jogo eleitoral.
E se tal pode trazer vantagens pode também arrastar casos como da candidata Republicana a Vice-Presidência Sarah Palin, cuja filha de 17 anos está grávida, e segundo a campanha Republicana vai casar com o pai seu filho. Cada um julga a sua própria vida, e não caberá a ninguém, e muito menos a mim, fazer um julgamento moral ou de carácter nem a Sarah Palin nem à sua filha, mas esta revelação é (e por muito que digamos que não) uma questão política.
Sarah Palin era, e em grande parte ainda é, uma ilustre desconhecida da política Americana, governadora do Alasca, foi claramente apresentada como a resposta de McCain para conquistar os votos de Hillary, agarrando o eleitorado conservador. Ou seja Palin quando se apresentou, com a sua família, há uns dias como candidata oferecia um verdadeiro pacote eleitoral, ela mãe de quatro filhos, conservadora e evangélica dos sete costados, defensora do ensino do criacionismo, fortemente anti-aborto e defensora da abstinência sexual mostrava-se como alguém que segurava o eleitorado mais conservador que não gosta de McCain e piscava o olho ao eleitorado feminino que apoiou Hillary. Foi assim que a candidata se apresentou, ela e a família, todos com os mesmos ideais que iriam levar para Casa branca. Agora faz sentido aquela apresentação? Não o faz, olhando para a forma como a candidata Republicana se apresentou juntamente com a família agora tudo aquilo soa a hipocrisia. É o preço de juntar a família a uma campanha, fazer de uma eleição não unipessoal, mas de um grupo que defende uma família modelo de uma América a que se quer apelar.
Numa campanha presidencial Americana, e talvez infelizmente, vida privada e vida política, não têm fronteiras entre si, são um só diluindo-se no jogo eleitoral.
E se tal pode trazer vantagens pode também arrastar casos como da candidata Republicana a Vice-Presidência Sarah Palin, cuja filha de 17 anos está grávida, e segundo a campanha Republicana vai casar com o pai seu filho. Cada um julga a sua própria vida, e não caberá a ninguém, e muito menos a mim, fazer um julgamento moral ou de carácter nem a Sarah Palin nem à sua filha, mas esta revelação é (e por muito que digamos que não) uma questão política.
Sarah Palin era, e em grande parte ainda é, uma ilustre desconhecida da política Americana, governadora do Alasca, foi claramente apresentada como a resposta de McCain para conquistar os votos de Hillary, agarrando o eleitorado conservador. Ou seja Palin quando se apresentou, com a sua família, há uns dias como candidata oferecia um verdadeiro pacote eleitoral, ela mãe de quatro filhos, conservadora e evangélica dos sete costados, defensora do ensino do criacionismo, fortemente anti-aborto e defensora da abstinência sexual mostrava-se como alguém que segurava o eleitorado mais conservador que não gosta de McCain e piscava o olho ao eleitorado feminino que apoiou Hillary. Foi assim que a candidata se apresentou, ela e a família, todos com os mesmos ideais que iriam levar para Casa branca. Agora faz sentido aquela apresentação? Não o faz, olhando para a forma como a candidata Republicana se apresentou juntamente com a família agora tudo aquilo soa a hipocrisia. É o preço de juntar a família a uma campanha, fazer de uma eleição não unipessoal, mas de um grupo que defende uma família modelo de uma América a que se quer apelar.
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