Hugo Chávez é sem dúvida a figura emergente da América Latina. Depois de ter perdido o recente referendo que abria caminho à sua eternização no poder, Chávez entendeu que necessitava de mudar o tom da agenda e do discurso. Há poucas semanas o presidente venezuelano tornou-se um sério candidato ao Guinness com o prémio de maior remodelação governamental de sempre. 14, foram o número de ministros remodelados aos quais se juntou um vice-presidente, dando lugar a uma nova equipa governamental, menos desgastada por escândalos e discursos inflamados e mais próxima da classe média. Chávez admitiu claramente que a classe média lhe tirou o tapete no último referendo, a sombra das nacionalizações que pairava sobre muitos dos pequenos negócios venezuelanos ou o medo de um extremar das posições excessivamente autoritárias de Chávez foram os condimentos para esta derrota eleitoral. Agora Chávez sabe que não poderá candidatar-se já nas próximas eleições presidenciais (apesar de querer forçar um novo referendo sobre a mesma questão) e por isso o presidente venezuelano vira-se, mais do que nunca, para os seus vizinhos reforçando, ainda mais, o seu poder e influência no mundo latino-americano, um continente cheio de potenciais economias emergentes, carregadas de de petróleo, numa época em que a concorrência pelas reservas petrolíferas é cada vez maior.
Até hoje já tínhamos visto Chávez na sua versão de líder que estabelecia acordos comerciais com muitos dos gigantes latinos, tirando partido do mar de petróleo sobre o qual está sentado. Mas agora vemos Chavéz, o diplomata, o homem de paz que consegue, através de acordos com as FARC, libertar muitos dos prisioneiros que apodreciam nas selvas colombianas às mãos da guerrilha. Chávez consegue de facto o equilíbrio que lhe dá o poder de negociador, por um lado o governo colombiano, apesar de responder aos ataques que Chavéz lá vai fazendo, sabe bem a sua influência e fará tudo para libertar muitos dos políticos e empresários raptados pela guerrilha colombiana, prisioneiros cujo o rasto se vai perdendo. Por outro lado Chávez, devido à sua alma supostamente socialista, leva a que as FARC não o vejam como um inimigo e olhem para ele como intermediário com o governo de Bogotá. O facto é que Chávez já conseguiu libertar alguns dos que se encontravam presos pela guerrilha, entre o quais Clara Rojas, uma ex-membro da campanha de Ingrid Batancourt, e que depois de ser engravidada por um guerrilheiro chegou a dar á luz em cativeiro. Ontem Rojas pode reencontrar-se com o seu filho, ao fim de quase três anos de separação forçada pelas próprias FARC. Estas são negociações difíceis e Chávez, apesar de em troca não reconhecer que as FARC é uam organização terrorista, lá vai ganhando o seu prestígio para lá das fronteiras da Venezuela.
Mas para além de tudo isto descobrimos que Naomi Campbell, uma das mais bem pagas top-models de sempre, ficou encantada com o presidente venezuelano após lhe ter feito uma entrevista. Ao que parece o encantamento foi mútuo. Naomi, e os seus extravagantes vestidos Dolce & Gabanna, não será propriamente o estereotipo da mulher socialista revolucionária, mas parece agradar a Chávez!
Até hoje já tínhamos visto Chávez na sua versão de líder que estabelecia acordos comerciais com muitos dos gigantes latinos, tirando partido do mar de petróleo sobre o qual está sentado. Mas agora vemos Chavéz, o diplomata, o homem de paz que consegue, através de acordos com as FARC, libertar muitos dos prisioneiros que apodreciam nas selvas colombianas às mãos da guerrilha. Chávez consegue de facto o equilíbrio que lhe dá o poder de negociador, por um lado o governo colombiano, apesar de responder aos ataques que Chavéz lá vai fazendo, sabe bem a sua influência e fará tudo para libertar muitos dos políticos e empresários raptados pela guerrilha colombiana, prisioneiros cujo o rasto se vai perdendo. Por outro lado Chávez, devido à sua alma supostamente socialista, leva a que as FARC não o vejam como um inimigo e olhem para ele como intermediário com o governo de Bogotá. O facto é que Chávez já conseguiu libertar alguns dos que se encontravam presos pela guerrilha, entre o quais Clara Rojas, uma ex-membro da campanha de Ingrid Batancourt, e que depois de ser engravidada por um guerrilheiro chegou a dar á luz em cativeiro. Ontem Rojas pode reencontrar-se com o seu filho, ao fim de quase três anos de separação forçada pelas próprias FARC. Estas são negociações difíceis e Chávez, apesar de em troca não reconhecer que as FARC é uam organização terrorista, lá vai ganhando o seu prestígio para lá das fronteiras da Venezuela.
Mas para além de tudo isto descobrimos que Naomi Campbell, uma das mais bem pagas top-models de sempre, ficou encantada com o presidente venezuelano após lhe ter feito uma entrevista. Ao que parece o encantamento foi mútuo. Naomi, e os seus extravagantes vestidos Dolce & Gabanna, não será propriamente o estereotipo da mulher socialista revolucionária, mas parece agradar a Chávez!
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