O Canadá deportou hoje para Itália um antigo soldado Nazi (Michael Seifert), com 83 anos, acusado da morte brutal de onze antigos prisioneiros que se encontravam no Campo de concentração Italiano de Bolzano. Já ouvi chamarem a estas prisões, tantos anos depois do final da 2º Guerra, de vingança, algo completamente estapafúrdio. Estas prisões, mesmo 60 anos, não são mais que justiça, justiça por crimes que deixaram feridas demasiadamente abertas. Alguns anos depois da morte de Simon Wiesenthal (o judeu que descobriu tantos e tantos Nazis foragidos, entre os quais Eichmann, um homem fundamental na Solução final Nazi e descoberto por Wiesenthal na Argentina) é importante saber que a sua missão é continuada. Estas prisões não devem ser vistas como um instrumento para preservar a história ou a memória do holocausto, para o fazer existem muitas outras formas. São sobretudo a forma de julgar os tantos crimes que ainda estão por julgar, crimes impossíveis de apagar da memória.
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