Ouvir a entrevista de Sócrates ou as restantes que tem dado nos últimos tempos é ouvir um disco riscado vezes sem conta, as teclas são as mesmas, as frases repetidas vezes sem fim, nenhuma ideia política nova salta dali. Sócrates sabe bem negociar as suas entrevistas, define os temas, sabe as respostas que vai dar e destas não se afasta um milímetro. Mesmo quando as perguntas derivam para questões mais específicas, o vago domina no primeiro-ministro.
Não deixa de ser interessante a resposta dada à criação de novos postos de trabalho. Ao ouvir aquela resposta ganhamos a sensação que fomos provavelmente nós que não entendemos a proposta de Sócrates nas últimas legislativas, o primeiro-ministro prometia 150 mil empregos, mas isso não contava com a população activa que entrou e que entretanto não arranjou emprego, como se fosse difícil prever que a população activa aumentasse! E daí a nossa brilhante taxa de desemprego de 7.9%.
Não deixa de ser interessante a resposta dada à criação de novos postos de trabalho. Ao ouvir aquela resposta ganhamos a sensação que fomos provavelmente nós que não entendemos a proposta de Sócrates nas últimas legislativas, o primeiro-ministro prometia 150 mil empregos, mas isso não contava com a população activa que entrou e que entretanto não arranjou emprego, como se fosse difícil prever que a população activa aumentasse! E daí a nossa brilhante taxa de desemprego de 7.9%.
Sobre Educação Sócrates parace um menino iludido, parece acreditar mesmo naquilo que está a fazer, mas se tal acontece é apenas um desconhecimento total da realidade das escolas, ainda para mais quando apresenta as suas reformas do ponto de vista que ou temos aquelas ou nenhumas, como se não houvesse qualquer outra solução.
Mas Sócrates pode fazer um discurso destes porque do outro lado está um líder da oposição que parece ter desaparecido em combate, não se tem ouvido Menezes nos últimos dias, e um líder do grupo parlamentar do PSD que anda pelas aldeias a descobrir o "país real", admitindo que os seus deputados, eleitos, não conhecem o país que os elegeu, o que não deixa de ser uma contradição!
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