Estamos em mês de efemérides, 40 anos depois do Maio de 68 e 50 anos depois da campanha Presidencial de Humberto Delgado.
Há frases que ficam para sempre e o “obviamente demito-o” que Delgado endereçou a Salazar ficou como marca daquela campanha presidencial de 1958, uma campanha de um Portugal que perdeu o medo e o receio por um mês. "A melhor chicotada no lombo da ditadura”, uma vez ouvi alguém dizer esta frase sobre a campanha de 58, pode não ser o mais poético dos retratos sobre aquele momento histórico, mas não deixa de ser absolutamente verdadeiro. A ditadura, ferida, mas não de morte, lá tratou da sua marosca eleitoral e enviou para Belém a avantesma do Américo Tomás.
Há frases que ficam para sempre e o “obviamente demito-o” que Delgado endereçou a Salazar ficou como marca daquela campanha presidencial de 1958, uma campanha de um Portugal que perdeu o medo e o receio por um mês. "A melhor chicotada no lombo da ditadura”, uma vez ouvi alguém dizer esta frase sobre a campanha de 58, pode não ser o mais poético dos retratos sobre aquele momento histórico, mas não deixa de ser absolutamente verdadeiro. A ditadura, ferida, mas não de morte, lá tratou da sua marosca eleitoral e enviou para Belém a avantesma do Américo Tomás.
Delgado tinha tudo para vencer, um homem que tinha rompido com o regime e que trazia para Portugal uma nova campanha próxima, a campanha dos comícios, das massas, no fundo as inspirações Americanas que Delgado foi embeber durante a estadia nos Estados Unidos, facto que até mereceu que o PCP lhe chamasse de início: “O general Coca-Cola”. Mas depois de umas eleições daquelas como não houve revolta com os resultados? Infelizmente aquele não era o momento, faltou que tudo estivesse conjugado para mudar o regime, e o momento só chegou quase 20 anos depois em 1974, mas Humberto Delgado já não foi a tempo de o viver, melhor não lhe deixaram que fosse a tempo de o viver.
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