A febre do Euro começou e daqui até Junho a selecção lá se tornará a deusa adorada do país e nada mais se passará ou interessará. Depois vamos todos a merecidos banhos de mar e de sol, portanto agenda política só em Setembro quando 2009 já estará bem matracado no horizonte, o tal ano com a agenda eleitoral bem recheada. Para Sócrates o travão bem fundo da economia não podia chegar em prior altura, o crescimento de 2008 será magro e de 2009 também, tanto neste como no próximo ano deveremos crescer abaixo da média europeia, ou seja não andámos um único passo em direcção à convergência nos últimos anos. E o BCE já afirmou que o pior da crise do imobiliário pode ainda não ter passado, e entretanto hoje veio avisar que não terá grandes complexos em subir as taxas de juro se o petróleo continuar a estes preços.
Ou seja o cenário é mau, e para tentar amenizar o panorama Sócrates veio com os números de desemprego nas mãos.
Este é o período em que cada voto começa a contar, e as Europeias já em Junho do próximo ano poderão ser o grande teste para Sócrates antes das legislativas. Talvez por isso esteja tudo a acordar para os 20% que se começam a juntar em torno do PCP do Bloco, a perda de votos à esquerda pode custar caro ao PS, sobretudo se Sócrates com a nova liderança do PSD não conseguir segurar grande parte dos votos ao centro. E Sócrates sem maioria absoluta veria o seu consolado de primeiro-ministro dar uma enorme volta, já se percebeu que negociações no parlamento não serão certamente a sua grande apetência. A preparação para 2009 está a chegar.
Ou seja o cenário é mau, e para tentar amenizar o panorama Sócrates veio com os números de desemprego nas mãos.
Este é o período em que cada voto começa a contar, e as Europeias já em Junho do próximo ano poderão ser o grande teste para Sócrates antes das legislativas. Talvez por isso esteja tudo a acordar para os 20% que se começam a juntar em torno do PCP do Bloco, a perda de votos à esquerda pode custar caro ao PS, sobretudo se Sócrates com a nova liderança do PSD não conseguir segurar grande parte dos votos ao centro. E Sócrates sem maioria absoluta veria o seu consolado de primeiro-ministro dar uma enorme volta, já se percebeu que negociações no parlamento não serão certamente a sua grande apetência. A preparação para 2009 está a chegar.
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