Estamos em época de feira do livro e, não estando uma coisa relacionada com a outra, estamos também com umas nuvens bem negras de pessimismo em que o magro crescimento dos últimos tempos promete transformar-se em crescimento nenhum.
Por isso para avivar os espíritos mais pessimistas, ou por sua vez para a arrefecer os ânimos mais optimistas voltei a pegar num livro que já li há um ano e tal: Breve História do progresso, de Ronald Wright, apesar do título que pode soar de forma muito pesada, é um livro que se encaixa como uma luva nos tempos de hoje. Aqui encontramos a perspectiva do Homem que ao pouco vai destruído os recursos que o rodeiam, os escassos recursos sobre o qual vivemos em busca do desejo constante de crescimento desmedido. Mas não é só a teorização, que aliás é toda ela muito bem exposta, é a busca de casos concretos, em que encontramos não só o já clássico caso da ilha da Páscoa mas também povos inteiros que desapareceram com o fim da sua agricultura.
De certeza que já não somos os povos de há um bom par de milénios, mas agora vivemos tempos de mudança de paradigma de crescimento. Até hoje vivemos sobre o crescimento do petróleo, entretanto o petróleo, apesar da muita especulação há mistura, está a terminar, é preciso olhar para além, para a forma como nos sustentaremos no futuro e como nos iremos sustentar até o petróleo deixar de ser o nosso recurso maior.
Por isso para avivar os espíritos mais pessimistas, ou por sua vez para a arrefecer os ânimos mais optimistas voltei a pegar num livro que já li há um ano e tal: Breve História do progresso, de Ronald Wright, apesar do título que pode soar de forma muito pesada, é um livro que se encaixa como uma luva nos tempos de hoje. Aqui encontramos a perspectiva do Homem que ao pouco vai destruído os recursos que o rodeiam, os escassos recursos sobre o qual vivemos em busca do desejo constante de crescimento desmedido. Mas não é só a teorização, que aliás é toda ela muito bem exposta, é a busca de casos concretos, em que encontramos não só o já clássico caso da ilha da Páscoa mas também povos inteiros que desapareceram com o fim da sua agricultura.
De certeza que já não somos os povos de há um bom par de milénios, mas agora vivemos tempos de mudança de paradigma de crescimento. Até hoje vivemos sobre o crescimento do petróleo, entretanto o petróleo, apesar da muita especulação há mistura, está a terminar, é preciso olhar para além, para a forma como nos sustentaremos no futuro e como nos iremos sustentar até o petróleo deixar de ser o nosso recurso maior.
Esta não é uma daquelas crises dos anos 70 em que o petróleo tens uns picos porque no Médio Oriente algo está ainda pior do que o costume. Esta é uma crise, ou pelo menos uma realidade, de longo prazo, e para não acabarmos desesperados como os exemplos que são dados na Breve História do Progresso, devemos olhar mais longe que o dia de amanhã. O problema é que o dia de amanhã traz cada vez mais consequências e problemas difíceis de ultrapassar, basta olhar para agricultura ou para as pescas com centenas de produtores que se mostram incapazes de pagar o preço de tirar o tractor da garagem, ou os armadores cansados dos baixos lucros que vão sendo cada vez menores engolidos pelo preço dos combustíveis. A escassez e a especulação começam a fazer sérios prejuízos!
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