As eleições do PSD deixaram a nú a forma muito democrática como se escolhem deputados. As listas do PSD para assembleia parecem ser mais regidas por ciclos de tendências do partido do que por círculos eleitorais, cada um quer garantir que terá assente nas cadeiras do parlamento um número suficiente de santanistas, menezistas ou outra coisa qualquer. Há dias numa entrevista Maria Filomena Mónica dava o exemplo do PSD para explicar como a ligação entre deputados e quem os elege é nenhuma, ninguém faz a mínima ideia de quem elegemos, a proximidade dos deputados com a realidade dos seus círculos é inexistente.
Dos deputados que iniciam uma legislatura, uma boa parte acaba por não achar fascinantes os corredores de São Bento e lá acabam por partir rumo a outros destinos.
Talvez também isto explique os baixos níveis de democraticidade que foram revelados há dias, porque também os deputados deviam prestar contas e também nós devíamos poder escolher quem nos representa, não estamos habituados a fazê-lo, a tradição democrática é pouca, mas de certeza que não é com o sistema que existe que algo vai melhorar.
Dos deputados que iniciam uma legislatura, uma boa parte acaba por não achar fascinantes os corredores de São Bento e lá acabam por partir rumo a outros destinos.
Talvez também isto explique os baixos níveis de democraticidade que foram revelados há dias, porque também os deputados deviam prestar contas e também nós devíamos poder escolher quem nos representa, não estamos habituados a fazê-lo, a tradição democrática é pouca, mas de certeza que não é com o sistema que existe que algo vai melhorar.
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