Somos o país mais desigual da União, segundo um relatório hoje divulgado em Bruxelas.
Há dias soubemos que os jovens empregados ganham menos em comparação com o salário médio do país do que há dez anos.
Basta pensarmos em alguém que viva com o salário mínimo e que dependa só do seu rendimento, para entendermos estes dados acerca da desigualdade. Uma família com baixos salários como poderá permitir que os filhos estudem com sucesso? Sim porque o ensino pode ser gratuito, mas para quem pouco tem não restará outra alternativa senão que os filhos tenham que trabalhar se quiserem prosseguir estudos.
Por isso o que perturba não é só que Portugal seja o país mais desigual da Europa, mas também porque olhando à volta não há nada que indique uma mudança, nó há um sinal, uma política para reverter tudo isto. O principal papel do Estado deveria ser quebrar as desigualdades, permitir que os mais pobres tenham a oportunidade de viver melhor, mas o tal papel do Estado foi metido na gaveta e a pirâmide social portuguesa é cada vez mais rígida e inexplicável.
Por isso o que perturba não é só que Portugal seja o país mais desigual da Europa, mas também porque olhando à volta não há nada que indique uma mudança, nó há um sinal, uma política para reverter tudo isto. O principal papel do Estado deveria ser quebrar as desigualdades, permitir que os mais pobres tenham a oportunidade de viver melhor, mas o tal papel do Estado foi metido na gaveta e a pirâmide social portuguesa é cada vez mais rígida e inexplicável.
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