A Feira de Lisboa teve um início torto este ano. A Miguel Pais do Amaral, ao novo magnata das editoras, não lhe agrada o ar multicolor e clássico das barraquinhas da Feira do livro e quer algo de muito diferente. Mais do que discutir as barraquinhas devia-se tentar perceber a queda da feira do livro nos últimos anos. Continua a ser um dos grandes eventos lisboetas de fim da primavera e é de loucos se a tentarem tirar do parque Eduardo VII, que sem a feira do livro arrisca-se a ficar ainda mais vazio de eventos do que já está. Mas a feira não é perfeita, longe disso e nos últimos anos algumas editoras parecem tê-la tornado o local onde escoam e põe em primeira linha aquilo que não conseguiram vender e que estava perdido em qualquer canto de armazém. Não é que os fundos de colecção não sejam importante, porque são, mas convém que o que cada editora tem para mostrar seja mais do que sobrou das vendas.
Enquanto que andávamos espantados com o facto da feira do Livro Lisboeta ter estado para não se realizar deram-me a ver estas belas fotografias desse canto de ouro do Porto que é a centenária Livraria Lello. Serviu para recordar um local e uma livraria onde já não vou há muito tempo.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
A Feira que não arranca em Lisboa e uma bela livraria no porto
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