Sopa dos pobres, Lisboa anos 20
Excelente o Dossier que hoje o Público nos trouxe sobre a nova pobreza em Portugal. Um bem feito, mas triste retrato de um país em retrocesso, um país que parece ter estagnado arrastando atrás de si as histórias de nova pobreza que naquela reportagem estão espelhadas. Mas é diferente a pobreza que ali encontramos, há 50 anos Portugal era o país pobre, do provincianismo de Salazar, da pobreza rural, do analfabetismo. Hoje não somos mais o país da pobreza de aldeias, esses os pobres do interior portugueses foram embora, e os que não foram para fora partiram para as cidades, e são agora os seus filhos, os filhos do que já na altura eram pobres que se vão afundando.
Os arredores das grandes cidades são o símbolo do Portugal dos últimos anos, dos que fugiram do campo para a cidade e vieram viver para os seus arredores, que aqui formaram classes médias (mesmo que frágeis), compraram carro, casa, entretanto a crise chegou, o emprego desapareceu, os juros aumentaram, os bens essenciais dispararam os preços e lá vão estas famílias empurradas de novo para a miséria, para a pobreza que os seus pais ou avós viveram e que pensaram que tinha terminado. Quanto aqueles que ficaram no interior, muitos deles continuam na mesma pobreza, as reformas que recebem são curtas, vivem longe de tudo e tal como dantes vivem do terreno mínimo que têm.
Há muita coisa que mudou, o país até pode ser diferente, mas as desigualdades sociais não diminuem, continuam e vêm há superfície, sobretudo agora quando a crise também ela demora a passar.
Os arredores das grandes cidades são o símbolo do Portugal dos últimos anos, dos que fugiram do campo para a cidade e vieram viver para os seus arredores, que aqui formaram classes médias (mesmo que frágeis), compraram carro, casa, entretanto a crise chegou, o emprego desapareceu, os juros aumentaram, os bens essenciais dispararam os preços e lá vão estas famílias empurradas de novo para a miséria, para a pobreza que os seus pais ou avós viveram e que pensaram que tinha terminado. Quanto aqueles que ficaram no interior, muitos deles continuam na mesma pobreza, as reformas que recebem são curtas, vivem longe de tudo e tal como dantes vivem do terreno mínimo que têm.
Há muita coisa que mudou, o país até pode ser diferente, mas as desigualdades sociais não diminuem, continuam e vêm há superfície, sobretudo agora quando a crise também ela demora a passar.
2 comentários:
Boa tarde,
Passei no blog por mero acaso, resultante de uma pesquisa, li o post mais recente, em seguida o 2º, depois o 3º, enfim tive que os ler a todos. =) Os meus parabéns, continua..
Ass. A partir de hoje "Leitor Habitual".
Mt obrigado pelas simpáticas palavras.
Fico mt feliz pelo Terra de Ninguém ter ganho este novo "leitor habitual":)
Cumprimentos
Pedro Freitas
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