Em todas as circunstâncias as perguntas intrometidas que o fisco se lembrou de enviar aos recém casados não são admissíveis para um Estado que queria mostrar o mínimo de vergonha. Existe o dever de colaboração de cada contribuinte mas tal não significa que o cidadão se substitua ao Estado, colaborar não é fazer o trabalho dos outros. O que também não é normal é a forma como o este suposto inquérito foi criado sem qualquer pudor, como se fosse uma coisa banal, mais é bem revelador da mentalidade existente quando se faz um interrogatório destes de forma coerciva ameaçando com multas quem não responder às perguntas sobre os convidados ou o copo de água. Só falta querer saber os pormenores da lua-de-mel, porque em Portugal, por muitos casos deste género que apareçam, o olho do Estado continua a estar em cada esquina.
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