Os tibetanos saíram à rua como não faziam desde o final dos anos 80, pelo menos é isso que julga uma vez que o tampão chinês impede a entrada e saída de informação do Tibete. De facto a nova onda de protestos Tibetanos não podia vir na pior altura para a China que quer a todo o custo manter o ar limpinho de país ordeiro em vésperas de jogos olímpicos. É a oportunidade para os Chineses se mostrarem, ir para lá da imagem de nova potência económica, mas não têm faltado os movimentos a lembrar que no topo dos Himalaias entre a China e Índia há o canto Tibetano cada vez mais dominado pelos Chineses, com uma língua local e os hábitos budistas em grande parte banidos e proibidos por Pequim. Muitos têm sido os apelos feitos à China para parar pela repressão, o Dalai Lama é recebido por todo o mundo, até Bush já o recebeu mas contudo Portugal, na sua política externa a rastejar, insiste em não receber Dalai Lama, nem de forma informal. Como se fosse o líder espiritual Tibetano o agressor. Resta também saber qual será a posição dos Tibetanos no futuro, se estarão dispostos a uma possível autonomia alargada ou pelo contrário à simples autodeterminação do território.
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