As eleições Americanas chegaram ao momento decisivo que se aguardava desde Janeiro, quando estas primárias começaram. Do lado Republicano McCain será inquestionavelmente o candidato, mas o interesse desta noite está no lado democrata e nos diferentes cenários que se poderão colocar. O primeiro cenário e que seria de terror para Clinton seria perder no Ohio e no Texas, tal ditaria automaticamente a sua saída, o próprio partido mostraria muitos anti corpos à manutenção de Hillary na campanha. Um segundo cenário, e que na minha opinião é muito é provável que aconteça, passa pela vitória de Clinton no Ohio e a de Barack no Texas. Clinton tem de facto uma base de apoio convincente no Ohio sobretudo junto dos blue collar workers que continuam muitos ao ladoda ex-primeira dama, preferindo o seu discurso supostamente mais concreto e que segundo eles lhes á maior confiança em relação aos objectivos do futuro presidente dos Estados Unidos. Por fim um terceiro e último cenário seria a vitória de Clinton no Texas e no Ohio o que simplesmente poria as eleições primárias democratas de novo na estaca zero guardando para os últimos Estados o fim desta indecisão. A campanha foi mais acirrada que nunca nos últimos dias, com conflitos entre os candidatos democratas a girar em torno de plágio de propostas para o Serviço Nacional de Saúde, a polémica da foto de Obama vestido de Muçulmano ou o mais recente caso de um assessor de Obama que foi levado a tribunal acusado de corrupção. Hillary tenta a todo o custo manter votos, sobretudo o voto latino, por isso ontem a partilha do palco com a popular dona de casa desesperada Eva Longoria ou a recente ida ao programa do Jon Stewart ou ao Saturday Night Live como forma de recuperar algum eleitorado jovem que está nas mãos de Obama. Mas Hillary continua a apostar na experiência e esta semana disse a frase que provavelmente resumirá o discurso da sua campanha nestas primárias afirmando que quando ela ou John McCain entrarem na Casa Branca os Americanos saberão que eles têm um passado atrás deles mas que Barack Obama terá apenas no seu passado o discurso feito na Convenção Democrata em 2004. Veremos hoje se esta estratégia resultou!
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